quinta-feira, 30 de julho de 2015

Quando a busca é infinita


Quando a busca é infinita


8 de julho de 2015, por Franchesca Cox *

Texto original em/Source: http://stillstandingmag.com/2015/07/search-infinite/
Tradução/Translation: Roberta Modulo 
(Mamãe orgulhosa de um anjo chamado Noah / Proud mother of an angel called Noah)
e-mail: contato@robertamodulo.com.br



Eu escrevi em “The Endless Search” (A busca incessante) para meu último workshop para Choosing Your Breath (Escolhendo Seu Fôlego), e tem a ver com todas as formas que costumamos procurar por nossos filhos após eles terem partido. No arco-íris e no pôr do sol, em borboletas e pássaros... cores e músicas. A lista é diferente, e às vezes a mesma para cada um de nós. O tópico me levou a pensar em outras coisas que eu me via à procura, após perder nosso primeiro bebê.

Eu me via desnorteada e completamente sem palavras para descrever como tudo era diferente – e eu quero dizer T U D O. Não que eu pudesse esperar que tudo fosse igual, porque que tipo de mãe esperaria algo assim? Mas ainda assim. A transição de antes da perda para após a perda – essa era a transformação que eu levaria anos explorando... e buscando... e o mais doloroso de tudo era o desapego... de tudo aquilo que eu costumava pensar que já havia entendido.  

Anos caminhando nessa corda bamba de entorpecimento mental entre vida e morte, sofrimento e amor, culpa e alegria...

Imaginando se algum dia eu me sentiria confortável em minha própria pele novamente.

Será que eu iria me conectar com minhas paixões antigas como viagem e história da arte e o cheiro de pinturas a óleo?

Será que eu seria capaz de sorrir novamente, sem sentir como se eu estivesse traindo minha própria filha? Será que eu realmente desejaria isso? Eu não sabia.

Será que eu teria amigos na vida real, que fossem capazes de entender essa situação por completo?

Será que eu reconheceria essa nova pessoa, que eu vejo me encarando no espelho toda manhã? Porque eu sentia como se ela fosse uma verdadeira estranha. Ela me assustava um pouco. Ela usava novas lentes e o mundo ao seu redor embaçava em uma sombra cinza, exaustiva e depressiva. Nada chamava a atenção, e sentia como se não valesse a pena viver por (quase) mais nada.

Eu imaginava como no mundo as coisas pudessem ser diferentes, e ao mesmo tempo esse pensamento me fazia estremecer. Como eu poderia querer que as coisas voltassem a serem as mesmas, ou ao menos remotamente bem?

Ela estava morta. Eu não tinha certeza se eu merecia – ou até mesmo se eu queria – uma vida de verdade novamente. Por outro lado, me render a uma vida sem propósitos parecia um completo desperdício da memória dela e uma desconsideração pela vida a qual ela lutou tanto. Eu sabia que havia mais do que apenas sobreviver. 

A transição para esse novo mundo da “pós perda” foi tão instantânea que poderia levar anos para encontrar um lugar para me sentir em casa novamente. 

Um lugar onde eu pudesse experimentar um novo e milagroso crescimento. E a existência intencional.

Você está no meio desse sofrimento cru e intenso? 

Você não está sozinha, mamãe valente. 

E eu sei que você não sente um pingo de valentia em sua alma – você não se alistou como voluntária nesse exército de mamães em luto. Isso foi colocado em sua vida, e nada poderia fazer com que ficasse bem. 

Mas você precisa saber, não será assim, tão deprimente e sem esperanças para sempre. 

Caminhe através dessa tempestade de dor. 

Dê passos grandes quando puder, e honre seu coração e caminhe gentilmente quando estive se sentindo cansada. 

O luto é o trabalho mais cansativo que uma pessoa pode ter que fazer, e dez vezes mais cansativo para aqueles que sofrem a perda de um filho.

Eu não sei se nós jamais cessaremos essa busca, o que eu sei é que o tempo está ao nosso lado, nós encontraremos uma maneira de viver com essa impossibilidade. 

E sobreviver. 

* Sobre Franchesca Cox
Artista, iogue, maluca por saúde holística, html nerd, sobrevivente e próspera de vida. 
Criadora do Choosing Your Breath (Escolhendo Seu Fôlego) Workshop, se auto proclama #WildHeartSister e caçadora do pôr do sol texano. Instagram é o meu local de café na internet em @wildfeatherswellness

segunda-feira, 27 de julho de 2015

A Pergunta


Esse texto me fez pensar bastante... meu coração sempre dizia que eu deveria falar a verdade, não importa o momento. Mas nem sempre é fácil, pois o mundo espera que a gente sofra em silêncio, para que não deixe os outros desconfortáveis... 


A Pergunta

                                                    
15 DE MAIO DE 2015 POR LONI H. E. *

Texto original em/Sourcehttp://stillstandingmag.com/2015/05/question-2/
Tradução/Translation: Roberta Modulo
(Mamãe orgulhosa de um anjo chamado Noah / Proud mother of an angel called Noah)
e-mail: contato@robertamodulo.com.br



Existem muitas perguntas básicas que as pessoas fazem quando estão começando a te conhecer. Você pode estar no caixa do supermercado comprando mantimentos e o caixa puxa uma conversa amigável ou você pode estar em uma pequena reunião de amigos onde conhece alguém novo.  

A conversa começa e perguntam a você coisas como: O que você faz? Em que bairro você mora? Principalmente inocentes, as perguntas deste tipo tem o objetivo de conhecê-lo melhor, feitas por alguém com a melhor das intenções.

Antes da morte de minha filha, eu costumava lidar com essas conversas sem nenhum cuidado, frequentemente esquecendo a conversa em apenas alguns minutos. Agora, esses bate-papos fazem meu rosto corar e meu coração acelerar. Meus sentidos se aguçam e minha mente vagueia enquanto se prepara para a pergunta.  Aparentemente inocente, a pergunta para conhecê-lo melhor... Você tem filhos?

Durante o primeiro ano após a morte de minha filha, eu percebia que às vezes eu prendia minha respiração sem motivo e a pergunta não vinha. Agora que eu tenho seu irmão de 1 ano de idade, percebo que a pergunta vem quase todas as vezes. Ele está sempre comigo, aconchegado em meu quadril, distribuindo sorrisos tímidos aos estranhos ao nosso redor. Ele é seu único filho? - eles perguntam.  

Esta pergunta continua trazendo ansiedade e percebo que minhas respostas não ficaram mais sensatas ou graciosas do que há quase 3 anos. Às vezes percebo que ainda evito pessoas ou lugares para não ter que responder esta pergunta. Este não é um tópico novo e esta pergunta tem sido amplamente discutida em blogs e fóruns para pais em luto.

Todos nós temos nosso arsenal de respostas e nossa filosofia sobre como responder da melhor maneira. Minha filosofia tem sido sempre decidir no momento qual resposta será dada.

Ele é seu único filho?

Já tentei responder honestamente.

Não. Eu tenho uma filha. Ela morreu em 2012.

Quando respondo desta maneira, eu geralmente presencio olhos arregalados e um sorriso se transformar em uma cara fechada. Eles parecem expressar uma mistura de constrangimento, choque e tristeza. Eles geralmente se atrapalham com suas palavras, buscando a coisa certa para dizer. Às vezes, eles param de falar ou então pensam em algo para terminar a conversa rapidamente. Parece que eles mal podem esperar por minha partida, para que então eles possam apagar a trágica história de minha filha de suas mentes.

Já tentei responder com verdade parcial e então mudar de assunto.

Não. Eu também tenho uma filha. Eles crescem rápido. Meu filho ama as aulas de natação... Você também é nadador?

Eu respondo rapidamente e lanço um novo tópico esperando dar sequencia à conversa. Às vezes funciona. Outras vezes voltamos ao quantos anos tem minha filha e então devo finalmente revelar que ela morreu. De novo, voltamos ao constrangimento e desconforto.

Minha última opção é mentir.

Sim. Ele é meu único filho.

Por anos eu havia me convencido que não há problemas em responder desta maneira. Eu a carrego em meu coração e não estou negando sua existência, apenas não vale a pena a conversa incômoda – é melhor passar por isso e não fazer a pessoa se sentir mal por ter perguntado – não preciso passar por isso quando, provavelmente, nunca mais verei essa pessoa novamente.

Embora todas essas razões sejam válidas, nunca pareceu certo para mim, fingir que ela não existiu, pelo bem dos outros ou para meu próprio conforto. Levou muito tempo até que eu compreendesse porque parecia tão errado, e hoje finalmente sei a resposta.

Ao mantê-la em segredo eu temo estar alimentando a ignorância que a sociedade conserva sobre a perda infantil. Estou concordando que provavelmente seja melhor não falarmos sobre isso.  Isto contraria tudo o que eu defendo e essa percepção me pegou de surpresa.  Achei que eu estivesse promovendo a conscientização com meus textos e meu envolvimento com a comunidade de perda, porém eu perdi um passo importante. Se eu quero promover a conscientização eu preciso ser capaz de falar abertamente sobre a morte de minha filha com pessoas fora da comunidade de perda.

Como pais em luto, nós ansiamos por uma sociedade que compreenda nosso sofrimento e nos permita dizer o nome de nossos bebês. Nós nos esforçamos para cultivar uma cultura que tem consciência e que apoie aqueles que sofrem tal perda. Nós imploramos às pessoas que perguntem sobre nossos filhos e que lembrem seus aniversários, que saiam do desconforto de não saber exatamente o que dizer, mas digam alguma coisa. Como podemos esperar que eles façam isso se nós não somos capazes de fazê-los?

Eu escolho nunca mais manter minha filha em segredo. Eu escolho falar a minha verdade e permitir que os outros processem esta verdade da maneira que puderem. Isso pode fazer com que as pessoas se sintam tristes ou desconfortáveis, eles podem falar coisas erradas ou tentar terminar a conversa, pode parecer constrangedor para mim, mas ao menos eles conhecerão minha verdade. Eles saberão que meu bebê viveu.

Eu tenho um bebê maravilhoso de 16 meses e ele tem uma linda irmã mais velha que morreu. Ela completaria três anos de idade em Agosto. Esta é minha família e eu tenho tanto orgulho dela quanto dele. Obrigada por perguntar sobre eles.

Talvez eles aprendam com minha história e reavaliem esse tipo de conversa. Talvez eles revelem suas verdades para mim, e eu aprenda algo com eles. Talvez laços mais profundos sejam criados e as conversas de cotidiano não precisam ser mais tão superficiais. Talvez elas tenham mais significado. Talvez aquele estranho vá para casa com mais apreciação por seus próprios filhos. Talvez aquele estranho continue em contato e se torne um amigo.

Eu incentivo todos que estão lendo isso a falar suas verdades e ser você mesmo: autêntico, vulnerável, lindo. Não há problemas em ficar desconfortável. Atravessar esse desconforto e abrir seu coração pode promover algo realmente significativo e lindo. Criar mais consciência sobre a perda infantil pode começar com a gente.


* Sobre Loni H. E.


Loni é escritora, artista e presidente do Comitê de cuidados NILMDTS do Colorado (http://nilmdtsremembrance.org/), os quais a ajudaram em sua jornada de sofrimento. Ela e seu marido perderam sua primeira filha, Aisley, às 41 semanas durante o parto em 5 de agosto de 2012. Em janeiro de 2014 ela deu a luz ao irmãozinho de Aisley, Meyer, que saberá tudo sobre sua linda irmã. Ela é uma mãe melhor para ele por causa da Aisley.

Um Momento de Cada Vez



'One Moment at a Time' foi um dos primeiros textos que li em Still Standing Magazine (http://stillstandingmag.com/). Este texto 'falou' com minha alma e tem me ajudado muito. Espero que te ajude e que ele fale com você também!

Um Momento de Cada Vez

11 de Março de 2015, POR LARISSA GENAT*

Texto original em/Sourcehttp://stillstandingmag.com/2015/03/one-moment-time/
Tradução/Translation: Roberta Modulo
(Mamãe orgulhosa de um anjo chamado Noah / Proud mother of an angel called Noah)
e-mail: contato@robertamodulo.com.br


Quando Ariella morreu, tudo o que eu sentia era sofrimento e choque. Eu não conseguia pensar em mais nada além da descrença de que isso havia acontecido comigo e da massacrante tristeza e desgosto. Porém, depois de passado o choque inicial de sua morte, eu lembro que pensava uma coisa o tempo todo: como pais em luto fazem isso, como eles vivem sem seus filhos? Eu mal conseguia compreender que ela havia partido pelo resto da minha vida... descobrir como viver o resto da minha vida era uma luta completamente diferente.

Eu me lembro em participar de um grupo de apoio online e fazer essa mesma pergunta. Como você faz isso? Como você vive após a morte de seu bebê? Eu mal conseguia me lembrar de comer ou beber, apenas considerava questões maiores como o que fazer comigo agora que não ficarei em casa cuidando de nossa filha. Eu não conseguia ver além daquele dia para pensar sobre o futuro, tudo o que eu sabia era que o futuro parecia muito sombrio sem Ariella. E de certa maneira, essa era a resposta. Você passa por isso um dia de cada vez. Não havia necessidade de pensar sobre o amanhã, tudo o que eu tinha que fazer era sobreviver o dia atual e eu enfrentaria o amanhã quando ele chegasse.

Mas e aqueles dias que você não consegue imaginar sobreviver nem por apenas um dia? Eu me lembro de um dia, deitada no sofá, incapaz de me mover de tanto que eu chorava... Eu não conseguia me imaginar sobrevivendo àquele dia até que fosse hora de dormir, eu não sabia como sobreviver àquele momento! E então, alguém me disse que você não precisa encarar a vida após a morte de seu bebê um dia de cada vez, mas você consegue encará-la um momento de cada vez. 

Um momento? Um único momento? Isso sim eu conseguiria sobreviver! Ainda que a perspectiva de encarar um dia inteiro sem minha doce garotinha fosse muito difícil de compreender, eu poderia sobreviver ao próximo momento. Eu conseguiria sair da cama. Eu conseguiria caminhar até o sofá. Eu conseguiria até tomar café da manhã (se eu lembrasse)!

Um momento de cada vez.

É isso que eu precisava fazer. Eu não precisava olhar para os anos, meses ou até mesmo dias sem Ariella, apenas um único momento.
O conceito de sobreviver um momento de cada vez foi tão útil para mim. Quando eu chorava muito, era mais fácil deixar-me chorar e trabalhar com aquelas emoções porque eu sabia que podia dedicar minha energia em processar aquele momento. Eu não precisava me recompor para encarar o dia ou a semana. E quando eu me via rindo ou me sentindo feliz, eu era capaz de me permitir e aproveitar, ao invés de enxergar os fatos como eles são e me sentir culpada por estar sorrindo quando meu bebê havia morrido.

Já faz 25 meses desde que Ariella morreu. 110 semanas. 771 dias. Muitos, muitos momentos. E eu me pego fazendo algo que eu nunca imaginei que seria capaz de fazer: sobrevivendo... e aproveitando a vida.

*Sobre Larissa Genat

As duas coisas mais importantes para Larissa são sua fé e sua família. 
É Cristã desde que era uma garotinha, é esposa desde 2011 e mãe desde 2013, da linda Ariella, que nasceu sem vida. 

Seu ‘bebê arco-íris’, Levi, chegou com segurança em 4 de janeiro de 2014.






sexta-feira, 24 de julho de 2015

Quem Sou Eu


Sou Roberta, mamãe orgulhosa de um anjinho chamado Noah.

Noah é meu primeiro filho, da minha primeira gestação, fruto de um amor gigante entre o paizinho dele, o Rika, e eu.

Nosso bebezinho veio ao mundo no dia 29/11/2014, com muita pressa para nos conhecer, chegou de parto normal com apenas 26 semanas de gestação. Nasceu praticamente nos braços do pai dele.

Embora tenha nascido cedo, Noah nasceu muito forte, e soltou dois gritinhos quando saiu da barriga da mamãe. Foi direto para a UTI Neonatal, onde recebeu todos os cuidados.

Por vinte dias ele foi visitado pela mamãe e pelo papai, todos os dias. Durante as visitas ele quase virava cambalhota na incubadora... não parava um minuto, espreguiçava, olhava pra gente, fazia carinha de choro, tirava os tubos que estavam ligados nele...

As visitas eram muito curtas, tínhamos direito a vê-lo apenas duas vezes ao dia, sendo cada visita, de meia hora. Eu passava o tempo todo conversando com ele, cantando pra ele... acariciando sua pele delicada... Noah retribuía nosso amor com olhares, bocejos e traquinagem. Não era permitido fotografar nosso pequeno, então todo segundo era precioso para tirar fotografias mentais de cada detalhe da nossa obrinha prima.

Rika e eu não nos contínhamos de tanta alegria... como pode amar alguém tanto assim? Como pode ser tão perfeitinho e tão sapeca?

O tempo foi passando, ele ia melhorando, começou a tomar leitinho via sonda, assistimos às medicações sendo reduzidas aos poucos e nosso bebê ficando cada dia mais forte.

Mas um dia... 

Chegamos ao hospital e nosso filhote estava pálido... quase esverdeado... imóvel... nos disseram que ele estava com uma inflamação no intestino chamada enterocolite, além dos últimos exames de sangue terem acusado uma possível infecção.

Ficamos sem chão... mas NUNCA perdemos a esperança de ver nosso pequeno fora daquele hospital.

Os dias foram passando, nosso bebê continuou lutando. Ele sempre soube o quanto era amado, querido, desejado e abençoado... Noah nasceu com alma de guerreiro, tenho certeza.

Dia 17/12/2014 nós chegamos ao hospital e nosso filhote estava novamente bem!! Sem intercorrências, remédios fazendo efeito... coração de mãe ficou tão aliviado...

Dia 18/12/2014, quando chegamos para a primeira visita do dia, a saturação do meu pequeno havia caído... ele estava paradinho na incubadora... na visita da noite, meu pequeno já não era mais ele... e na madrugada para o dia 19/12, recebemos o mais aterrorizante de todos os telefonemas... nosso pequeno Noah tinha acabado de ganhar um par de asas... e partiu...

A partir desse momento, minha vida nunca mais foi a mesma... descobri que nem toda gestação tem finais felizes, nem todo bebê vai para casa e que há muitas mãezinhas e paizinhos mundo a fora, sofrendo da mesma dor que nós.

É uma dor surreal, injusta, inexplicável... perder um filho dói na alma da gente, e só quem já sentiu isso na pele, sabe como é doloroso.

Em minha busca por apoio, procurei orientação em grupos virtuais, sites, blogs... e encontrei abrigo em alguns sites internacionais. A ajuda que recebi foi imensurável... pude então dividir minha dor e entender que o choro, o sofrimento, a saudade, a negação  fazem parte do processo de luto...

Este blog nasceu da imensa vontade que tenho de ajudar outras mães e pais que estão na mesma situação que eu – perdidos em sua dor. Como ainda não consigo oferecer ajuda pessoalmente, meu objetivo é trazer traduções livres de sites estrangeiros, na tentativa de ajudá-los, assim como me ajudam.



Assim, honro a vida do meu filho, mantenho sua memória viva!



Desta maneira, nasce o Legado de Noah... um bebezinho muito amado por sua família e amigos, que passou rapidamente pela Terra e deixou um rastro de amor no coração de muitos.